Caminhoneiros e caminhoneiras: as histórias daqueles que, com ou sem pandemia, não podem parar

A pandemia de coronavírus vem impondo dificuldades imensas para pessoas de todo o mundo. Definida desde o início como a solução mais eficaz contra a propagação do vírus, o isolamento social causou uma série de mudanças na rotina de todos os trabalhadores.

Muitos profissionais estão trabalhando em home office e dividindo seu tempo com as crianças, que não podem voltar as aulas. Nessa tentativa de readaptar nossas experiências, as relações pessoais também se modificaram: já não vemos as pessoas como antes, não abraçamos nossos amigos como antes, não apertamos as mãos como antes, não vivemos como antes.

Mas a chegada desse novo vírus também escancarou as desigualdades sociais. Nesse sentido, é preciso destacar que, num país onde 1% da população mais rica concentra 28,3% da renda e mais de 13 milhões de pessoas vivem com até 145 reais mensais[1] , esforço e vontade de superar as dificuldades nem sempre são suficientes para modificar a própria realidade.

Se por um lado existem aqueles que podem ficar em casa, que tem uma casa que lhes proporciona conforto e acolhimento, por outro lado, boa parte da população não tem condições adequadas de moradia, saneamento básico, acesso à saúde ou à renda mínima para enfrentar esse momento.

Em suas humildes residências, a maioria das famílias brasileiras divide um espaço pequeno entre muitas pessoas. Em periferias e zonas rurais, muitas crianças sequer têm condições de acompanhar o andamento das aulas à distância. Inúmeros pais e mães não têm o dinheiro para pagar as contas que, com ou sem pandemia, se renovam a cada mês.

Além das desigualdades sociais, existem as diferentes maneiras de se perceber nosso futuro pós-pandemia. Existem aqueles que acreditam que sairemos dessa para nos tornarmos pessoas melhores. Outros, estão resignados de que precisamos nos acostumar com o chamado “novo normal” e que o coronavírus deixará um rastro de crise profunda.

A despeito das desigualdades e diferenças, fato é que se nós podemos enfrentar essa pandemia nesse momento é porque muitos trabalhadores e trabalhadoras dos serviços essenciais nos proporcionam o mínimo.

São médicos, enfermeiros, técnicos, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, dentre muitos outros trabalhadores, homens e mulheres, lembrados diariamente pelas notícias. São profissionais que sofrem a perda de inúmeras vidas, mas colecionando pequenas vitórias a cada novo curado da Covid-19.

Existe ainda outra categoria de profissionais que não parou e sem a qual estaríamos à mercê de nossa própria sorte: os caminhoneiros e caminhoneiras. Esses trabalhadores estiveram e estão na linha de frente, transportando tudo o que precisamos para poder enfrentar esse momento: medicamentos, alimentos, materiais hospitalares, combustíveis, insumos, etc.

São eles que mantem as prateleiras dos supermercados e das farmácias abastecidas. Sem o trabalho desempenhado por essas pessoas, que arriscam a sua própria vida, não conseguiríamos ficar em casa. Sequer teríamos a possibilidade de enfrentar essa pandemia.

Hoje, 30 de junho, é comemorado o Dia do (a) Caminhoneiro (a).

Por isso, apresentamos alguns desses profissionais que continuam nas estradas e esperamos que essas vozes possam reverberar uma categoria que hoje representa uma potência social: são quase 800 mil profissionais que transportam, todos os dias, o presente e o futuro do Brasil. À eles e elas, nosso muito obrigado!

[1] Os números são da Oxfam Brasil e do IBGE

Caminhoneiras contam como a pandemia aumentou as dificuldades já enfrentadas por elas

De acordo com os dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), no Brasil são 182.376 cidadãs habilitadas a dirigir caminhões. Elas correspondem a 6,5% do total de quase 3 milhões de profissionais com carteiras das modalidades requeridas para esse tipo de condução.

No entanto, ainda não é possível precisar quantas caminhoneiras existem em exercício, hoje, no Brasil. Os registros oficiais, como a base de dados do Registro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (RNTRC) da Agência Nacional de Transportes Terrestres, não revela a quantidade de trabalhadoras autônomas, empregadas ou agregadas no transporte rodoviário.

Um número preliminar pode ser obtido através da 7ª edição da pesquisa Perfil do Caminhoneiro, da Confederação Nacional do Transporte, divulgada em 2019. De acordo com o levantamento, feito a partir de entrevistas, 99,5% desses profissionais ainda são homens. As mulheres, portanto, não chegam a 1% da categoria.

Mas é preciso considerar que a pesquisa ouviu pouco mais de mil caminhoneiros de um universo gigantesco de trabalhadores nessa área. Quem roda pelas estradas e acompanha as redes sociais sabe que as mulheres estão ganhando cada vez mais espaço na profissão e que, muitas delas, já trabalham como caminhoneiras há anos.

É o caso de Geilda Ferreira Gonçalves, de 48 anos. Natural de Rondônia, a caminhoneira foi criada no sítio e trabalhou na roça durante a juventude. “Lutei muito para chegar onde estou”, afirma.  Há 15 anos, ela trocou o roçado pelo caminhão, e o sítio no interior de Rondônia pelas estradas do país.

O começo, no entanto, não foi fácil. Ela relata que escutou muitos “não” quando decidiu distribuir seu currículo para conseguir um emprego como motorista profissional.

“Ainda existe um preconceito grande no setor contra as mulheres. Mas eu não desisti e lutei. Realizei meu sonho, amo o que faço e faço com muito amor”, afirma.

A caminhoneira trabalha na cidade de Jacareí, em São Paulo, em uma empresa agregada ao Atacadão Supermercado. Seu trabalho, que foi intensificado pela pandemia, consiste em levar alimentos para a grande São Paulo. Afinal de contas, “ninguém vive sem comer”.

A caminhoneira Geilda Ferreira Gonçalves, de 48 anos. Foto: Arquivo pessoal.

 

Geilda conta que o início da pandemia impôs obstáculos ao seu trabalho. Além da mudança na rotina com a própria higiene e os cuidados com a saúde, a infraestrutura de apoio aos caminhoneiros, como conveniências e restaurantes em postos de combustíveis, foi sendo paulatinamente fechada.  Com isso, a alimentação se tornou uma dificuldade para muitos desses profissionais.

“Quando a pandemia começou foi muito difícil. Eu cheguei a passar fome. Chegava no local das entregas e não tinha nada aberto. A carreta com a qual trabalho não tem cozinha. Eu tinha o dinheiro para a alimentação, mas não tinha lugar onde eu pudesse comprar um prato de comida”, conta a caminhoneira.

Geilda e seus colegas passaram por uma situação complicada em Piracicaba, também interior de São Paulo. Com a determinação do fechamento do comércio, de bares e de restaurantes, esses profissionais não encontraram locais para fazer suas refeições.

“Nesse dia, eu e uns colegas, para não passarmos fome, fomos num supermercado e compramos sardinha com farinha. A gente ficou uns dois dias comendo isso, porque não tinha nada aberto”, relata Geilda.

A situação vivida por esses caminhoneiros demonstra um país que ainda não encontrou o caminho para combater efetivamente a pandemia. Mesmo depois de mais de 90 dias desde o início da quarentena, ainda não possuímos um conjunto de decisões que alinhe as estratégias do âmbito federal, estadual e municipal para o enfrentamento ao coronavírus. Assim, muitas cidades e estados impuseram determinações diferentes, o que ampliou as dificuldades para quem roda por diversas regiões todos os dias.

Apesar disso, Geilda acredita que essa pandemia vai passar, e que, com ou sem ela, os caminhoneiros e caminhoneiras deveriam ser mais valorizados e respeitados pela sociedade.

“Se nós que estamos nas estradas pararmos, o Brasil também para… Somos uma categoria que deveria ter mais respeito da sociedade em geral. Todos deveriam pensar mais nela, porque a gente sofre bastante nas estradas, de domingo a domingo, faça chuva ou faça sol”, afirma.

Para Maria Solange de Santana, de 48 anos, a pandemia também implicou uma série de mudanças, mas intensificou dificuldades que já existiam para as mulheres.

“Eu sempre falo que uma das maiores questões para as mulheres que trabalham como caminhoneiras é o banheiro. Além disso, agora a gente tem uma falta de apoio pelas estradas porque não tem postos de combustíveis funcionando como antes, com a estrutura aberta e com todos os funcionários”, afirma.

Maria conta que em muitas empresas pelas quais passa, o banheiro feminino fica fechado para evitar que os homens utilizem o espaço. “Quando a gente quer usar o banheiro, tem que ir na portaria e preencher uma ficha pra pegar a chave. É bastante incômodo. Tem que ter um jeito de deixar os homens inibidos pra que a gente pudesse usar o banheiro feminino sem tanta burocracia”, relata a caminhoneira.

 

Maria Solanga, caminhoneira de São Paulo, com sua mãe Zezita. Foto: Arquivo pessoal

 

Na profissão há 24 anos, Maria trabalha para uma transportadora em Jacareí e faz suas rotas até Extrema, Minas Gerais, e Santa Cruz, Rio de Janeiro.

Ela explica que divide o caminhão com outros colegas e, por isso, sempre que pega o veículo faz uma higienização da boleia. Além disso, outros cuidados como banhos frequentes, álcool em gel nas mãos e o uso de máscara, passaram a ser rotina para a profissional.

Maria Solange também falou sobre o tempo de espera para carga e descarga nas empresas e pátios, uma das reclamações mais recorrentes entre os caminhoneiros. Durante essa pandemia, tem sido comum que as empresas deixem os caminhoneiros esperando ainda mais tempo do que eles já estavam acostumados a esperar.

Além disso, muitas empresas não têm permitido que os profissionais estacionem o caminhão no pátio, a fim de evitar aglomerações. Os relatos são diversos e falam sobre o descaso com os profissionais.

“O carregamento e a descarga estão sendo muito demorados porque têm muitos caminhões esperando pra carregar. Além disso, muitos pátios de empresas são pequenos e a gente tem que esperar do lado de fora. Às vezes tomamos multa por estacionar em local inapropriado e somos descontados por isso”, explicou Maria Solange.

Assim como a colega de profissão Geilda, a caminhoneira Maria Solange também acredita que existem muitas coisas a serem melhoradas para a categoria. Com ou sem pandemia, para Maria o essencial é que existam condições adequadas para que todos possam realizar seu trabalho com dignidade.

“Os caminhoneiros se contentam com pouco. Tendo um lugar pra descansar e um banheiro decente, a gente já fica feliz”, conclui.

Cruzar fronteiras em tempos de pandemia

Uma das primeiras medidas de enfrentamento ao coronavírus adotada por praticamente todos os países foi o fechamento das suas fronteiras. A suspensão dos voos internacionais e a proibição da entrada de estrangeiros por via terrestre foram decretadas para impedir a circulação do vírus e o aumento da contaminação.

Pensar em cruzar fronteiras é, portanto, um sonho distante em tempos de pandemia. Mas é exatamente isso que faz o caminhoneiro Adriano Couto dos Santos, de 45 anos.

Motorista residente em São Paulo, ele transporta alimentos para países do Mercosul e, quando sua rota é o Uruguai, volta com o caminhão carregado de medicamentos para o tratamento de câncer.

Adriano tem 25 anos de profissão e conhece praticamente todos os países da fronteira com o Brasil.  O início da pandemia resultou, para ele, em muitas incertezas e apreensão.

“Quando tudo isso começou, eu fiquei mais de dois meses sem vir em casa. Meu pai tem 74 anos, minha mãe 72, e meu filho 13. Moramos nós 4 em São Paulo. Então naquele momento ficou todo mundo assustado e sem saber direito o que encontrar, principalmente porque eu transporto por outros países e cada lugar tem sua regra”, conta o caminhoneiro.

Adriano Couto dos Santos e seu filho, Julio Eduardo. Foto: arquivo pessoal.

 

Logo de início, os cuidados e os procedimentos para manter o distanciamento e a segurança foram redobrados. Mas mesmo com novos protocolos, Adriano conta que cada dia é uma novidade.

O caminhoneiro nota também que o enfrentamento da pandemia é reflexo das condições sociais e econômicas de cada país.

“Na Argentina, por exemplo, a aduana ficou fechada durante muitos dias. Na Bolívia, e eu fui até Santa Cruz de la Sierra, a maior dificuldade é a alimentação e o processo aduaneiro é bem demorado. No Peru, eles não estavam permitindo a nossa entrada, então eu não fui. Já no Uruguai, um dos melhores países para transportar, não tive tantas dificuldades. É de Montevidéu que trago os medicamentos para o tratamento de câncer”, conta.

Apesar das dificuldades, Adriano também destaca que a empresa e os colegas mantêm uma comunicação constante para garantir o apoio e segurança de todos.

“Esse tipo de transporte é mais complexo porque trabalhamos com metas de horário e distância a cumprir por dia. Isso é determinado pelo valor da carga e pela necessidade da descarga rápida. Então precisamos de cuidados e monitoramento o tempo todo”, explica o caminhoneiro.

Valores da tabela do frete diminuem ainda mais e prejudicam autônomos

Desde o início da pandemia, o setor do transporte rodoviário de cargas tem sofrido uma redução drástica na demanda pelo transporte. Em grande medida, essa situação é reflexo da queda no nível de produção e na desaceleração da economia em geral, como o comércio e a distribuição.

De acordo com os últimos números Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19, divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), a pandemia fez com que muitas empresas, com dificuldades de acessar créditos, lançassem mão de medidas de ajuste nas relações de trabalho – previstas na medida provisória n.º 936.

Das transportadoras entrevistadas pela pesquisa, até maio, 45,6% já adotaram a suspensão temporária do contrato de trabalho; e 42,2% aplicaram redução proporcional de carga horária e salários. Além disso, 38,1% dos transportadores efetuaram demissões em virtude da pandemia; e a expectativa é haver novas demissões nos próximos 30 dias.

Além das demissões e do desemprego, muitos caminhoneiros autônomos tiveram a oferta de fretes reduzida durante esse período.

Felizmente, para Moisés de Oliveira, caminhoneiro autônomo nascido Santo Antônio de Jesus, Bahia, os efeitos da retração não foram tão radicais. Residente em São Paulo, ele carrega concreto protendido e cabos de aço de Osasco principalmente para Santos, Rio de Janeiro e Macaé.

O caminhoneiro conta que, apesar da demanda pelo transporte ter diminuído, continuou trabalhando durante a pandemia. Apesar disso, relata insatisfação com a tabela do frete mínimo, que tem sido revisada para baixo desde o início do ano.

Moisés Oliveira é baiano, mas reside em São Paulo. Foto: arquivo pessoal.

 

Tema antigo entre os profissionais do setor, a tabela do frete mínimo foi uma das demandas da greve dos caminhoneiros de 2018. A medida provisória, decretada pelo então presidente Michel Temer no processo de negociação com os trabalhadores, foi votada pelo Congresso Nacional e transformada na Lei 13.703, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.

O problema é que, de lá pra cá, a tabela tem sido tema de constantes discussões não só entre a bancada ruralista, mas entre setores da indústria e do empresariado que buscam rever para baixo os preços praticados e alegam incompatibilidade dos valores com a realidade dos produtores brasileiros.

Grosso modo, a lei prevê que uma nova tabela com frete mínimo deve ser publicada quando houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel no mercado nacional. Mas a realidade é muito mais diversa do que isso, e são principalmente os caminhoneiros autônomos os que sentem na pele as revisões que diminuem o valor mínimo do frete.

“Sei que muitos estão numa situação pior do que a minha, sofrendo com o desemprego e com a falta de dinheiro. Mas para nós que continuamos trabalhando, as revisões dessa tabela do frete são um problema. O governo baixa o valor toda hora e fica difícil organizar nosso trabalho e saber quando vai (ou se vai) sobrar algo no final do mês”, explica o caminhoneiro.

Moisés também conta que sua rotina agora é permeada de cuidados com a saúde e a higiene. Ele carrega um borrifador de álcool 70%, que ele usa na cabine do caminhão. Além disso, ele higieniza as cadeiras que usa e os locais onde coloca a roupa e a toalha quando toma banho nos postos de combustíveis.

O caminhoneiro evita qualquer contato próximo com pessoas nas empresas onde carrega e descarrega, além de usar com frequência a máscara e o álcool em gel nas mãos.

Moisés ainda conta que seus amigos estão em situações bastante adversas. “Eu não tenho contato com meus amigos nesse momento, só em questões de urgência. Semana passada tive um colega que foi despejado por não ter a grana pra pagar o aluguel. Ele me chamou e eu fui fazer a mudança dele, tomando sempre todos os cuidados.”, afirma.

O caminhoneiro acredita que é preciso ampliar a infraestrutura nas estradas para proporcionar mais cuidado com os caminhoneiros. “Mesmo com as medidas de prevenção, estamos vulneráveis ao vírus. Por isso, a gente precisa de mais atenção com a segurança e a saúde, colocar postos de saúde na estrada por exemplo, pode ser uma medida muito importante para nós”, concluiu.

Rede Solidária Chico da Boleia em apoio aos caminhoneiros e caminhoneiras

Iniciada em fins de abril, a Rede Solidária completa mais de dois meses de ações pelo Brasil em apoio aos caminhoneiros e caminhoneiras. Até agora, foram doados milhares de itens de higiene e prevenção ao coronavírus, além da transmissão de informações importantes sobre o combate ao vírus e cuidados com a saúde desses profissionais.

Desde já, somos eternamente gratos ao apoio imprescindível de uma série de parceiros, empresas, entidades e órgãos que viabilizaram as ações realizadas até agora.

No entanto, a pandemia segue impedindo que uma série de caminhoneiros e caminhoneiras trabalhem, e, em virtude dessa situação, estamos novamente convidando a todas e todos a se juntarem a Rede Solidária na continuidade desta empreitada.

Nessa nova etapa de ações, queremos distribuir itens essenciais para a atividade profissional dos caminhoneiros, mas também colaborar para a sobrevivência daqueles que estão desempregados, que tiveram seus fretes drasticamente reduzidos, ou que por algum motivo não podem trabalhar.

Convidamos à todas as empresas, órgãos, entidades, pessoas físicas e jurídicas, a contribuírem com cestas básicas (ou seu valor correspondente) e alimentos. Além disso, continuamos arrecadando doações de itens de prevenção e higiene, além de apoios financeiros para operacionalizar nossas ações pelo Brasil.

A arrecadação tem início imediato e contamos com o apoio da BRASPRESS para retirar grandes quantidades de doações e distribuí-las até os pontos onde serão doadas a estes profissionais.

Doe e apoie a Rede Solidária Chico da Boleia

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Redação Chico da Boleia

 
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