
Transporte de cargas enfrenta falta de 100 mil caminhoneiros
Na família de Tomaz Gabriel, de 70 anos, a profissão de motorista de caminhão passa de pai para filho há mais de um século. A vida nas estradas teve início com o avô, arrebatou o pai e, apesar dos sacrifícios, caiu no gosto de Gabriel logo cedo. Começou como funcionário, mas aos 33 anos já conseguiu comprar o primeiro caminhão. Era um "mercedinha 71", usado e pago em 24 vezes.
Hoje ele tem um Volvo 2012, automático, com ar condicionado, duas camas na boleia e frigobar. Um luxo comparado aos tempos do avô, que circulava Brasil afora com carretas pesadas, sem conforto. Mas, apesar da modernidade dos caminhões, a tradição no volante parou na geração de Gabriel. Os filhos fizeram faculdade e preferiram uma vida mais confortável, sem as privações das estradas.
A família vai continuar no setor