Greve dos caminhoneiros começa sem bloqueio de rodovias

As ações acontecem principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio de Janeiro. (Foto: reprodução/Redes Sociais)

Greve dos caminhoneiros começa sem bloqueio de rodovias

Novo aumento no preço dos combustíveis está previsto nos próximos 20 dias, afirma Bolsonaro

Redação Chico da Boleia

Como haviam anunciado no dia 16 de outubro, parte das lideranças dos caminhoneiros autônomos e celetistas, e outras entidades ligadas ao setor de transporte rodoviário de cargas deram início a greve nacional.

Nas redes sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) há registros de caminhoneiros paralisando suas atividades desde o início da madrugada desta segunda-feira (1º).

As ações acontecem principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio de Janeiro.

De acordo com os representantes, a greve ocorre pela falta de diálogo com o governo e por não terem atendido as demandas da categoria, tais como: redução do preço do óleo diesel, a revisão da política de preços aplicada pela Petrobras, aposentadoria especial com 25 anos de contribuição ao INSS e atualização da tabela de Piso Mínimo de Frete.

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou na manhã de hoje (1º) que o fluxo de veículo segue normalmente nas rodovias federais. Vale lembrar que na sexta-feira (29), foi iniciada a Operação de Finados em todo país, com o intuito de garantir a segurança, conforto e fluidez no trânsito para os usuários.

Ainda na semana passada, o governo federal conseguiu liminares na justiça visando proibir o bloqueio de rodovias, refinarias e portos. Ao todo, 20 estados são contemplados pela medida. Acredita-se que tal proibição tenha afetado a adesão a greve, que registra, até o momento, um número menor manifestantes do que havia sido anunciado pelas lideranças.

Bolsonaro afirma novo aumento dos combustíveis nos próximos 20 dias

Em visita à cidade de Anguillara Veneta, na Itália, nesta segunda-feira (1), o presidente Jair Bolsonaro disse à imprensa que soube “extraoficialmente” que um novo aumento dos combustíveis está sendo planejado pela Petrobras para daqui a 20 dias. Segundo ele, o assunto será prioridade em seu retorno ao Brasil nesta terça-feira (2).

– Esta semana vai ser um jogo pesado com a Petrobras, porque eu indico o presidente, quer dizer, tem que passar pelo conselho, não sou eu que indico, e tudo que de ruim acontece lá cai no meu colo. O que é bom não cai nada em meu colo – diz Bolsonaro.

Segundo o presidente, a solução para controlar os aumentos constantes no valor dos combustíveis é privatizar a Petrobras, ao invés de mudar a política de preços praticada pela estatal.

Ainda na avaliação de Bolsonaro, um novo reajuste não pode acontecer. “A gente não aguenta porque o preço dos combustíveis está atrelado à inflação e falou em inflação, falou em perda do poder aquisitivo. A população não está com salário preservado ao longo dos últimos anos. Os mais pobres sofrem”, disse.

O presidente disse que está disposto a rediscutir a política de preços da companhia, mas sem interferir nos “rendimentos dos acionistas”.

*Com informações da Agência Brasil

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