Caminhoneiros dizem que frete baixou muito e temem perder veículos
Um dos maiores temores dos caminhoneiros que participam da paralisação é não poder pagar as prestações contraídas e acabarem perdendo o veículo. O aumento de caminhões nas estradas nos últimos anos, fruto de incentivos do governo para renovar a frota, somado à crise econômica iniciada em 2014, resultou no rebaixamento dos fretes.
“Eu comprei o caminhão em 2014, achando que a economia ia melhorar. Mas foi só descendo. Antes eu tirava R$ 5 mil líquidos por mês e sobrava dinheiro para pagar a faculdade da minha filha. Agora não sobra nada. Só a prestação do caminhão é R$ 3.800. Este mês já está atrasado. Se eu perder o veículo, vou voltar a ser empregado”, lamenta Elias Viana, motorista há 23 anos.
Assim como ele, centenas de outros caminhoneiros que estão parados às margens da BR 116