Próximo ao Dia do Caminhoneiro, 71% dos motoristas não se veem na profissão na próxima década

Apesar de 69,6% dos caminhoneiros acreditarem que a profissão estará pior do que hoje daqui dez anos. (Foto: reprodução/Freepik)

Próximo ao Dia do Caminhoneiro, 71% dos motoristas não se veem na profissão na próxima década

Por outro lado, pesquisa elaborada pelo Clube da Estrada, que completa dez anos em 25 de julho, mostra que 85,7% acreditam nos avanços tecnológicos como potencializadores do trabalho nas Estradas

Propondo um olhar para o retrovisor e outro para o para-brisa da boleia, o Clube da Estrada elaborou uma pesquisa, durante o mês de junho, em comemoração aos dez anos de atividades como maior plataforma de relacionamento e acolhimento aos motoristas do Brasil. Se por um lado 77% dos mais de 500 Caminhoneiros respondentes apontam que a Tecnologia foi responsável pelas principais melhorias das Estradas na última década, 71% não se veem exercendo a profissão nos próximos dez anos.

De acordo com Thomas Gautier, CEO do Freto, logtech responsável pela administração do Clube da Estrada, os resultados da pesquisa são importantes para toda a cadeia logística entender qual será a próxima Revolução das Estradas. “Se a grande maioria dos caminhoneiros já entende que aplicativos de frete e outras tecnologias são grandes aliados no seu dia a dia, ainda temos que percorrer muitos quilômetros para convencê-los de que essa profissão pode trazer satisfação. Para os próximos dez anos, governo e iniciativa privada precisam melhorar a vida dos protagonistas das rodovias, movimentando sonhos, carreiras, pessoas, famílias. Melhorando o dia a dia desses 2,4 milhões de profissionais. É o que chamo de Humanologística.”

Corroborando a posição do executivo, em uma pergunta na qual os Caminhoneiros podiam escolher múltiplas alternativas, a grande maioria frisou que nos próximos dez anos é preciso melhorar a Segurança nas Estradas (78%), oferta de Pontos de Parada e Descanso (76%) e Infraestrutura (71,4%). Esses critérios superaram aspectos como a Diminuição do Preço do Diesel (16%) e Aumento do Preço do Frete (20,5%). Outra pesquisa, realizada em 2022 pelo Clube da Estrada, apontou que, de 0 a 5, o Índice de Satisfação dos Caminhoneiros com a profissão está em 1,7.

Apesar de 69,6% dos caminhoneiros acreditarem que a profissão estará pior do que hoje daqui dez anos, 85,7% acreditam nos avanços tecnológicos como potencializadores do trabalho nas Estradas.

Confira o perfil do Caminhoneiro que participou da pesquisa:

– 77,5% são empregados de frota

– 52% têm entre 40 e 49 anos

– 99% são do sexo masculino

– 52,4% concluíram o segundo grau

– 71,6% ganham até cinco mil reais por mês

– 88,3% não possuem caminhão

– 49% dirigem profissionalmente há 6 a 10 anos

Imagem: Freepik
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