Pavimentação de trecho de 96 km da rodovia será finalizada em 2019

Movimentação de caminhões na BR-163, a ‘rota da soja’, no município de Matupa, interior do estado do Mato Grasso. Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Em virtude de atrasos na atualização do projeto de um segmento da rodovia e das chuvas constantes na região, a estrada só deverá estar totalmente asfaltada no ano que vem

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou ao Broadcast Agro que a pavimentação de um total de 96 quilômetros ainda em terra na BR-163, no Pará, será finalizada até 2019. A previsão inicial era que a obra ficasse pronta em 2017. No entanto, em virtude de atrasos na atualização do projeto de um segmento da rodovia e das chuvas constantes na região, a estrada só deverá estar totalmente asfaltada no ano que vem. “O Dnit está intensificando os investimentos em manutenção, tendo realizado várias licitações ao longo de 2017 para retomar os serviços após o período de chuvas”, informou o órgão do Ministério dos Transportes.

Segundo o Dnit, desses 96 quilômetros, a meta instituída no ano passado era asfaltar 60 quilômetros. Em 2017, foram pavimentados 41 quilômetros nas proximidades de Miritituba. Do trecho em Bela Vista do Caracol, onde houve o caos logístico em 2017, 10 quilômetros receberam asfalto. Os 36 quilômetros restantes seguem em terra, porém foi feita a terraplenagem e a aplicação das primeiras camadas do pavimento. “Este segmento será concluído em 2018”, informou o Dnit, em nota.

 Com isso, foram executados 51 quilômetros de asfalto na BR-163 no Estado do Pará, em 2017. “A meta de 60 quilômetros não foi atingida em decorrência da antecipação do início do período chuvoso em 2017 e atrasos de fornecimento de matéria prima asfáltica (Cimento Asfáltico de Petróleo) registrados em diversas obras rodoviárias do País.”

Os atuais pontos críticos da BR-163, entre Novo Progresso e Moraes Almeida, somam 60 quilômetros em terra em dois segmentos, separados por 5 quilômetros de asfalto. De acordo com o Dnit houve e necessidade de novos estudos e levantamentos de campo para atualizar o projeto de engenharia “com o objetivo de se obter um pavimento compatível com a atual demanda de tráfego”, aumentando a espessura do asfalto de 6 cm para 12,5 cm.

Esse trecho será asfaltado pelo Exército e a assinatura do termo de execução ocorreu somente em agosto do ano passado. O Exército recebeu recursos do Dnit, e mobilizou pessoal e equipamentos para a região. “Como as chuvas se iniciaram em outubro, não houve tempo hábil para a execução dos serviços de terraplenagem e pavimentação. Em virtude do atraso gerado pela atualização do projeto, para este último segmento haverá a necessidade de compensar com mais um período de estiagem, já que o de 2017 foi pouco aproveitado. Assim, a conclusão da pavimentação do segmento passará para 2019”, concluiu o Dnit.

Fonte: Estadao
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