Parte dos 3 mil radares das rodovias federais está desligada

 Segundo DNIT, problema de orçamento foi resolvido, mas licitações para implantação dos radares estão sendo questionadas na Justiça.

 Rodovias federais de todo o Brasil estão sem fiscalização de velocidade por radar. Parte dos equipamentos está desligada.

A fiscalização eletrônica nas rodovias federais em Santa Catarina caiu pela metade: 197 estão desligadas em nove BRs do estado. Os equipamentos e até as placas que indicam o limite de velocidades estão cobertos por sacos pretos.

Na BR-153, em Gurupi, no sul do Tocantins, parte dos radares também está sem funcionar. Quem mais sofre são os pedestres que, sem passarela, se arriscam para ir de um lado a outro da rodovia.

No Rio de Janeiro, alguns radares também estão sem funcionar na BR-393 e na BR-101, entre Angra dos Reis e Paraty. A situação deixa motoristas e pedestres confusos, já que nos mesmos trechos alguns equipamentos parecem ligados. “A gente não sabe se o radar está funcionando, se não está funcionando. Porque alguns radares estão com sacos plásticos e outros não”, relata um motorista.

Em Natal, os radares da BR-101 passaram o fim de semana cobertos. Nesta segunda-feira (18), o plástico foi retirado, mas eles continuam sem funcionar. Em Fortaleza aconteceu o mesmo no trecho urbano da BR-116.

Em nota, o DNIT afirmou que suspendeu o funcionamento de parte dos 3 mil radares instalados nas rodovias federais, primeiro, por falta de orçamento, mas que essa situação já foi resolvida. Agora, o motivo é que as licitações para implantação dos radares nas rodovias federais estão sendo questionadas na Justiça. O departamento declarou que cobrir os equipamentos com material plástico não está previsto em contrato e que instaurou processo de responsabilização em relação às empresas.

Mesmo com alguns equipamentos de fiscalização sem funcionar, o limite de velocidade de cada rodovia, informado nas placas de sinalização, permanece o mesmo e deve ser respeitado pelos motoristas. Mas, neste período de fim de ano e férias, a redução da fiscalização eletrônica nas estradas preocupa a Polícia Rodoviária Federal.

“O controle de velocidade é importantíssimo para gente conter a violência no trânsito. A velocidade associada a ultrapassagem indevida, à alcoolemia, é uma das principais causas de mortes nas rodovias federais”, afirma Diego Brandão, porta-voz da PRF.

A Polícia Rodoviária disse que vai continuar fiscalizando com radares portáveis em trechos onde mais acontecem acidentes. Principalmente nesse fim de ano, quando aumentam os movimentos nas rodovias brasileiras.

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