Dicas sobre pagamento eletrônico de frete: aprenda a usar o cartão Pamcard

Série de entrevistas e vídeos traz dicas e informações sobre como utilizar o pagamento eletrônico do frete.

Não é de hoje que buscamos trazer informações sobre os meios eletrônicos para o pagamento de frete. Fazemos isso, porque acreditamos que a informação é o melhor caminho para desconstruir mitos e melhorar a vida dos caminhoneiros.

Desde o fim da carta frete, muitos ainda têm resistências para utilizar os meios eletrônicos de pagamento e recebimento. As dúvidas aparecem em todos os segmentos da cadeia, não apenas entre os caminhoneiros.

Foi pensando nisso que o Chico da Boleia e a Roadcard estabeleceram mais uma parceria que busca sanar esses questionamentos sobre o tema. Numa série de vídeos e reportagens que começou este mês, Chico da Boleia conversou Anna Luiza Miranda, Diretora comercial e marketing da Roadcard, quem deu ótimas dicas sobre o pagamento eletrônico. Confira e tire todas as suas dúvidas.

Chico da Boleia: Anna, qual a importância do trabalho realizado pela Roadcard para o setor?

anna_mirandaAnna Miranda: A Roadcard trouxe para o mercado uma solução completa para o pagamento do frete, pedágio, abastecimento e despesas de viagem. Independente da solução, eu acho que a importância da nossa empresa é justamente essa intermediação que a gente faz, que buscar estabelecer uma ligação entre o que é exigido por lei com a necessidade do mercado. Nós fazemos esse papel, somos visto como consultores. Nós temos hoje mais de mil clientes na carteira, acumulando uma gama bastante grande de tipos de operações, tipos de contratantes e contratados, bem como vários segmentos de atuação. Essa intermediação garante que a lei seja cumprida sem prejuízos para os clientes.

Chico da Boleia: E para os caminhoneiros?

Anna Miranda: Para os caminhoneiros a Roadcard tem um papel fundamental. Nós trouxemos o Pamcard, que mais que uma forma de pagamento, é uma liberdade de escolha. Fomos pioneiros em ser reconhecido pelo mercado, tanto pelos transportadores quanto pelos caminhoneiros, como a melhor solução de meio de pagamento, o que coroou nosso trabalho. O Pamcard busca ajudar nessa ruptura, de viabilizar a extinção da carta frete. Nossa solução aderiu às necessidades do mercado.

Chico da Boleia: Hoje nós já temos um tempo desde a proibição da carta frete. Quais foram as evoluções do produto de vocês?

Anna Miranda: O produto vem evoluindo conforme as necessidades que vemos no mercado e algumas adequações que são feitas na lei que regulamentou o pagamento do frete. Hoje a gente sente o mercado um pouco mais maduro, mas existe ainda muita desinformação tanto das empresas quanto dos caminhoneiros. A falta de entendimento sobre a lei é o nosso principal desafio, hoje. Os caminhoneiros muitas vezes não sabem que eles são passíveis de serem multados, eles acham que apenas a empresa é multada com o descumprimento da lei, por exemplo. Quando ele se permite receber uma carta frete ele também está infringindo a lei, e se ele for pego ele também paga uma multa.

Por outro lado, agora a gente sente que quando chegamos à empresa pra vender, existe, pelo menos, o conhecimento de que há uma lei que regulamenta essa questão, depois de 5 anos. É um processo lento, mas com esse conhecimento aos poucos a gente vai ganhando mais aceitação.

Chico da Boleia: E essa iniciativa de vocês agora, de todo mês passarem alguma informação através do nosso canal de comunicação, vai facilitar o entendimento?

Anna Miranda: Exatamente! Hoje se juntarmos todos os players do mercado, nós e os concorrentes, temos apenas 10% do mercado. Ainda faltam 90% para ser incluído. O que nos mostra que os nossos principais concorrentes são o cheque, a carta frete e o dinheiro. Então eu acredito que a informação é a melhor arma pra gente romper essa barreira, tanto para que o caminhoneiro entenda de fato os benefícios que o Pamcard dá pra ele, entender que é um beneficio para ele, uma ajuda para garantir a dignidade que lhe é de direito, quanto para que a empresa entenda que não é um bicho de sete cabeças, que é possível cumprir a lei com um produto que também traz eficiência operacional. É isso que a gente leva pra empresa: maior planejamento financeiro na hora dos pagamentos. Porque o pagamento de frete é uma das contas mais importantes, então planejar e controlar melhor essa despesa é fundamental para o ganho de eficiência.

Chico da Boleia: A gente que está na estrada escuta muito o caminhoneiro dizendo que só mudou o agiota, eles dizem que ao invés de ser o posto, agora é a operadora de cartões. Como explicar para o caminhoneiro que isso não é fato?

Anna Miranda: Com esse trabalho que estamos desenvolvendo juntos, a gente espera conseguir desmascarar tudo isso. Na verdade não existe agiotagem, porque a gente está falando de um cartão de débito pré-pago. Então quando a empresa faz um pagamento, sai imediatamente da conta dela e vai para o cartão. Quando o motorista usa esse cartão no posto de gasolina, o estabelecimento já recebe o dinheiro no dia seguinte. Então não há empréstimo de dinheiro. Se isso não ocorre, não existem agiotagem nem cobrança de juros.

Quando criamos o produto olhamos o mercado para todos, precisávamos trazer uma solução que fosse boa pra todo mundo, que atendesse a lei, a sociedade, o motorista caminhoneiro e que também viabilizasse as operações das transportadoras e postos. Quando a gente exclui a carta frete e passa para um pagamento eletrônico eliminamos os riscos para todos esses elos da cadeia, principalmente para o caminhoneiro, que é a ponta mais fraca. Não há exploração do caminhoneiro, o cartão é pré-pago, não tem anuidade, ele não paga nada por isso, ele pode ter um cartão adicional para a família, e ele tem direito a quatro saques e transferências por CIOT. Então se a empresa paga R$ 1.000,00 do valor do frete, ela tem que depositar esse valor mais o valor para quatro saques e transferências de direito do caminhoneiro. Esse valor é colocado antecipadamente no cartão do motorista.

E aí eu dou uma dica. O caminhoneiro que tem hoje o cartão Pamcard nas mãos tem que planejar o valor que ele precisa ter em dinheiro para que ele faça isso em um só saque, por exemplo. Por quê? Porque se ele saca R$100 hoje e mais R$100 amanhã, ele vai pagar dois saques. Se ele já sabe quanto de dinheiro ele costuma precisar para aquela viagem, ele já retira todo o valor necessário e paga só um saque. O dinheiro do outro saque e das duas transferências fica pra ele, para uma operação futura se quiser. Então, entendam que vocês tem um meio eletrônico de pagamento nas mãos de uma rede muito ampla, que é a rede Visa, sem custo nenhum. A primeira coisa é aprender a usar o cartão como meio de pagamento e ele tem garantia de preço à vista, e que ele deve ser usado prioritariamente no consumo, para que o caminhoneiro economize e se planeje.

Sobre a Roadcard

A Roadcard É uma solução completa de pagamento de Frete, Vale-Pedágio, Vale-Abastecimento e despesas de viagem. Engloba uma série de ferramentas e uma plataforma de serviços que estão à disposição da sua empresa para realizar seus pagamentos de maneira mais segura, eficiente e personalizada, garantindo a sua gestão e respeitando a sua operação.

A solução atende integralmente às exigências das legislações (Lei 12.249/10) de pagamento de Frete e Vale-Pedágio da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

A atuação conjunta com os parceiros permite alavancar os resultados e benefícios da solução Pamcard, utilizando a capilaridade e o relacionamento dos Bancos e da rede Visa, aliados ao conhecimento da Pamcary no segmento de transporte e a expertise dos parceiros de tecnologia.

Redação Chico da Boleia

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