
Caminhoneiros vivem rotina de tensão com aumento de roubo de cargas
Insegurança e relatos de assaltos são frequentes entre trabalhadores
Uma carreta de 30 metros faz barulho ao avançar sobre a Rua do Alho, atrás do Mercado São Sebastião, na Penha, de onde saem alimentos que abastecem toda a cidade. Com dois contêineres na caçamba, o veículo passa por depósitos dos maiores supermercados do Rio e por um bar frequentado por caminhoneiros. Ao verem o colega ao volante, alguns acenam. São 22h de uma quarta-feira. A quietude evapora num átimo quando um automóvel prata acelera em direção ao caminhão. Os dois veículos entram na Avenida Brasil e somem da vista. Quem estava no bar se alarmou ao ver dois homens no carro, um deles com pistola na mão. Assaltado duas vezes, Marcos Mariano sabe que, se não era escolta, só poderia ser assalto.
Mariano acabara de janta