Greve nacional do TRC termina com baixa adesão dos trabalhadores do setor

Apesar da extensão do movimento pelo país, os atos não tiveram grande impacto e na maior parte das rodovias não houve registro de interdição das vias e retenção do trânsito. (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

Greve nacional do TRC termina com baixa adesão dos trabalhadores do setor

Em menos de 48h, os atos registrados em vários estados do país foram encerrados, sem grande impacto para o segmento

A baixa adesão a greve nacional do transporte rodoviário de cargas provocou o encerramento da manifestação antes do previsto. Menos de 48 horas após o início dos protestos – no dia 1º de fevereiro – entidades e lideranças ligadas ao movimento se retiraram dos atos, assim como os trabalhadores presentes nos protestos.

Na data, foram registradas manifestações nos estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Paraná, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Paraíba e Mato Grosso.

Apesar da extensão do movimento pelo país, os atos não tiveram grande impacto e na maior parte das rodovias não houve registro de interdição das vias e retenção do trânsito. Somente em São Paulo, durante o protesto dos caminhoneiros – contra o aumento do ICMS, cuja pauta não fazia parte da greve oficialmente – foram identificados pontos de lentidão. E, também, em uma rodovia na Bahia, os manifestantes tentaram bloquear o trecho usando pneus, mas pouco depois a polícia conseguiu reverter a situação.

A frente do movimento, o Conselho Nacional do Transporte de Cargas (CNTRC) emitiu uma nota a respeito da greve nacional agradecendo e parabenizando todos “os caminhoneiros do país que manifestaram apoio ao protesto e também àqueles que protestaram na segunda-feira 1º de fevereiro, solidários com a agenda de direitos em pauta, contra políticas lesivas ao consumidor de combustível como a Política de Preços de Paridade de Importação aplicado pela Petrobrás, e em defesa dos direitos e políticas públicas já conquistados pendentes de estabilização, como o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal da Política do Piso Mínimo de Fretes; contra o retrocesso social de retirada da aposentadoria especial com 25 anos de trabalho do motorista”.

Vale ressaltar que na data, o Ministério da Infraestrutura (Minfra) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informaram que todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do DNIT, encontravam-se com o livre fluxo de veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial. Além disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo havia proibido a paralisação na Rodovia Presidente Dutra. Caso houvesse obstrução da via, os responsáveis poderiam ser acusados de crime de desobediência.

Questionado sobre o fim da manifestação e demandas futuras, o CNTRC destacou que a entidade e “suas lideranças, juntamente com associações, sindicatos, cooperativas e entidades de classe de nível superior que agremiam transportadores e motoristas autônomos e celetistas continuarão na luta para que os destinatários da Pauta de Reivindicações (o Presidente Bolsonaro, os Presidentes da Câmara e Senado, a ANTT, o Ministério de Infraestrutura, ao CADE, ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor e à Petrobrás) respondam à categoria a fim de garantir uma agenda de discussões com garantia participativa da Comissão de Negociações deste Conselho”.

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