A importância da vacinação para os trabalhadores do TRC

A necessidade de imunizar toda a população, inclusive estes trabalhadores, tornou-se essencial, urgente. (Foto: divulgação/Chico da Boleia)

A importância da vacinação para os trabalhadores do TRC

Jornalista Chico da Boleia recebe a primeira dose do imunizante com a Covid-19

Redação Chico da Boleia

De acordo com informações do Ministério da Saúde, até o dia 19 de maio, alguns estados e municípios haviam vacinado mais de 30 mil trabalhadores ligados ao setor do transporte. Dentre os profissionais indicados ao grupo prioritário estão os do: transporte coletivo rodoviário, caminhoneiros, portuários, trabalhadores do transporte aéreo, metroviário, ferroviário e aquaviário.

Já os estados que mais vacinaram esses trabalhadores são São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul.

Desde o início da pandemia, um dos setores que mais se manteve ativo foi o de transporte rodoviário de cargas, cujos profissionais continuam atuando, apesar das restrições sanitárias e gravidade da pandemia. Sendo responsável ainda pela distribuição da vacina em todo país.

Com a segunda onda da pandemia e sua gravidade, o Brasil – até esta quinta-feira (20) – contabilizou 442 mil mortos e mais de 15 milhões de casos. A necessidade de imunizar toda a população, inclusive estes trabalhadores, tornou-se essencial, urgente.

Na manhã desta sexta-feira (21), o jornalista Chico da Boleia, caminhoneiro e representante do setor de TRC, recebeu sua primeira dose da vacina contra a Covid-19. Ele espera servir de exemplo para outros trabalhadores, colegas de profissão, neste momento onde há tanta desinformação e dúvida sobre a importância da imunização.

Somente com a população devidamente vacinada, a economia, as relações sociais, as atividades diárias poderão ser retomadas completamente. Os trabalhadores poderão atuar com segurança. As filas nos hospitais diminuirão. O número de mortos e de contágios reduzirá…

É necessário exigir dos governos uma postura mais ativa, correta, menos negacionista, e aumentar a produção e compra de imunizantes contra a Covid-19. Afinal, foram eleitos para representar a população, atender suas demandas e, neste momento, os brasileiros precisam de vacinas.

Saiba como funciona a imunização e sua eficácia

De acordo com um artigo publicado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), “há registro de mais de 270 vacinas contra a COVID-19 sendo desenvolvidas no mundo, que empregam uma das seguintes plataformas tecnológicas”:

  • vetor viral: utiliza um vírus geneticamente modificado para não causar doenças, que produz proteínas do SARS-CoV-2, induzindo resposta imunológica;
  • RNA mensageiro: baseia-se no uso de RNA geneticamente modificado para gerar uma proteína que induz resposta imunológica com segurança;
  • vírus inativado: utiliza uma forma do vírus que foi inativada, que não causa doença, mas que é capaz de induzir resposta imune;
  • outros tipos: nanopartículas, DNA, vírus vivo atenuado.

“A vacinação é considerada a abordagem mais promissora para controlar a pandemia da doença causada pelo SARS-CoV-2. E com o seu início em vários países, estudos avaliando o efeito da imunização na redução dos casos de COVID-19 em populações estão sendo publicados. Em Israel, um estudo observacional avaliou trabalhadores de saúde que receberam pelo menos uma dose da vacina BNT162b2 (Pfizer-BioNTech). Os resultados mostraram taxas de redução da infecção pelo SARS-CoV-2 de 30% (IC 95% 2-50) e 75% (IC 95% 72-84) de 1 a 14 dias e 15 a 28 dias após a primeira dose da vacina, respectivamente. Esses valores são ainda melhores quando se avalia a redução de casos de COVID-19 sintomática, com taxas de redução de 47% (IC 95% 17-66) e 85% (IC 95% 71-92) para os intervalos de 1 a 14 dias e 15 a 28 dias após a primeira dose da vacina.”

“Contudo, o impacto da vacinação depende de vários fatores, como a eficácia das vacinas, a rapidez com que são aprovadas, fabricadas e distribuídas, além da proporção de indivíduos que serão imunizados. Diversas vacinas candidatas demonstraram imunogenicidade sem maiores problemas de segurança em testes com seres humanos [2]. Existem vacinas com autorização para uso emergencial e definitivo por órgãos internacionais e vários países já iniciaram a vacinação da população contra a COVID-19, priorizando os grupos de risco ou os de maior exposição. Outros imunizantes ativos ainda estão em fase final de ensaios clínicos ou aguardam registro nos órgãos reguladores”.

Saiba mais acessando este link.

*Com informações do Ministério da Saúde e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. TelessaúdeRS (TelessaúdeRS-UFRGS). Como funcionam as vacinas para prevenção contra a COVID-19? Porto Alegre: TelessaúdeRS-UFRGS; 9 Abr 2021

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