O novo mercado de gerenciamento de riscos em transportes no Brasil

*Cyro Buonavoglia
O mundo muda em uma velocidade impressionante e é preciso acompanhar essa transformação e, principalmente antecipar tendências e tecnologias, sempre de olho nas necessidades de nossos clientes. A área de transportes e logística, por exemplo, é uma das que mais se reinventaram nas últimas duas décadas, em função dessa rapidez do mercado.

As empresas passaram de simples transportadoras de produtos para fornecedoras de tecnologia e serviços mais inteligentes, possibilitando que a logística seja, cada vez mais, modernizada e eficiente. Na área de gerenciamento de riscos não é diferente. Precisamos nos adaptar a essa mudança para acompanhar nossos clientes.

O GR saiu do formato tradicional, que consistia em criar o plano, monitorar e rastrear as cargas, para outro patamar, com muito mais tecnologia e eficiência, ou seja, hoje somos fornecedores de informações valiosas para o mercado. O ciclo tornou-se cada vez mais inteligente, online e em tempo real, com etapas que trazem mais segurança e agilidade para transportadores e embarcadores.

Ao mesmo tempo, as pessoas passaram a entender melhor o significado de riscos e adotaram medidas para se prevenir. Costumo dizer que aonde você olhar encontrará riscos e, por isso, geri-los é vital. Um exemplo claro é atravessar a rua. Se fizer isso sem olhar para os lados, corre o risco de ser atropelado; caso esteja em uma avenida movimentada, o risco é maior e assim por diante. Podemos fazer tudo isso e chegar ao outro lado ilesos, porém o mais sensato é parar na faixa, esperar o semáforo ficar verde, olhar para os lados e atravessar, ou seja, acabamos de gerenciar o risco de atropelamento.

No segmento de transportes é a mesma coisa. A carga pode sair de São Paulo, por exemplo, e chegar ao Rio de Janeiro; ou não. Os riscos existem, todos sabem, mas eles precisam ser geridos se não quisermos colocar a vida do motorista e a carga em jogo. Por isso, a grande tendência é fazer com que, dentro de uma empresa, o GR esteja muito próximo dos executivos que decidem, pois ele não pode estar somente na cadeia logística, mas em todas as partes do negócio, como em seus fornecedores, TI, produtos, capital, imagem, marca, entre outros.

Com essa mudança de cultura, não podemos deixar de lado a importância que a tecnologia exerce no nosso dia a dia. Além de informações na palma das mãos para motoristas, transportes e embarcadores, a gerenciadora de riscos traz uma gama muito maior de soluções inovadoras. Uma das ferramentas utilizadas pelo GR, por exemplo, é o Sistema de Reconhecimento Facial, que assegura e identificação do motorista e, assim, evita clonagem e falsificação de documentos na hora de pegar o frete.

Com essa tecnologia, dentro do Plano de Gerenciamento de Riscos, minimizamos as ocorrências de apropriações indébitas e estelionatos. Milhões de reais têm sido economizados para as companhias seguradoras, em função da análise sobre os envolvidos nas operações ser tão eficiente. Essas tecnologias surgem, inclusive, em função do mercado 4.0, que tem grau de exigência muito maior, principalmente em relação à eficiência. Não que a segurança seja menos importante; muito pelo contrário, é fundamental que o processo seja seguro para todos os envolvidos, mas isso deve ser feito com muito mais agilidade do que no passado.

A rapidez com que o mundo anda, requer entregas com mais tecnologia do que já vimos até então. Com o crescimento de dispositivos conectados e, consequentemente, fortalecimento da IoT (Internet das Coisas), temos muita lição de casa para fazer em 2020 e, assim, nos prepararmos para maior velocidade na próxima década. Claro que existem questões de infraestrutura, que precisam ser organizadas no Brasil, mas não podemos esperar um cenário perfeito para agir.

Pode ser que não tenhamos carros voadores em 2020, como imaginávamos, mas certamente, voaremos para evoluir diariamente e transformar, cada vez mais, o mercado de gerenciamento de riscos em transportes e logística.

* Cyro Buonavoglia, 71 anos, com vasta experiência em comércio e indústria, formado em administração de empresas pela Faculdade Dom Pedro II, atuou nas áreas de indústria e comercio e fundou há 25 anos a Buonny Projetos e Serviços, que se transformou em um conglomerado de empresas, que busca atender com eficácia o mercado nos segmentos de logística, saúde, tecnologia e energia fotovoltaica. O executivo também fundou as entidades: GRISTEC e SINDIRISCO. Atualmente como Presidente do Grupo Buonny, sua principal meta é avançar com o crescimento das empresas que compõe o grupo, por meio de investimentos em tecnologia, que aumentam a qualidade dos serviços prestados na mitigação de riscos.

Assessoria de imprensa Buonny

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