ANTT sugere mais pedágios na Dutra e Rio-Santos em proposta de nova concessão

Os detalhes da proposta da nova concessão do sistema rodoviário entre o Rio e São Paulo foram discutidos nesta quarta-feira (15) durante uma audiência pública apresentada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No projeto estão previstos mais pedágios mais pedágios na BR-116 e na BR-101.

A ideia é dividir a concessão total de 598,5 km entre duas rodovias.

  • A BR 101 vai ligar o Arco Metropolitano do RJ a Ubatuba, no litoral de São Paulo.
  • A BR-116, que sai de Seropédica, que vai até a Marginal Tietê, em São Paulo.

O novo projeto percorre 32 municípios, mas não contempla a Baixada Fluminense, que vai ficar sob responsabilidade de uma outra concessionária.

Para a Associação de Construtores do Rio de Janeiro, o modelo está equivocado. “Você vai ter duas concessões independentes na mesma estrada, o que representa um aumento de custos dentro da modelagem que foi feita”, diz o presidente da entidade, Luiz Fernando dos Santos Reis. A associação também critica a integração da Rio-Santos ao projeto.

A proposta da ANTT é melhorar o fluxo de transportes em áreas críticas, como a Serra das Araras e transformar em pistas duplas a BR-101, hoje em pista simples por quase todo o percurso.

Proposta de nova concessão para BR-101 e BR-106 — Foto: Reprodução/RJ2

Onde seriam os novos pedágios

O número de pedágios das duas rodovias deve aumentar. A BR-116 vai ganhar mais duas praças, uma delas em Barra Mansa, e a BR-101 passa a ter quatro praças de pedágio, três delas no Rio: Itaguaí, Angra dos Reis e Paraty.

As tarifas ficariam entre R$ 3,80 e R$ 14,20. O governo do Rio pretende rever os valores.

“Entre São Paulo e Rio, por eixo, aumenta 6% o pedágio. Entre Itajubá e o Rio de Janeiro – que usa essa estrada também – aumenta 12% e entre Resende e o Rio de Janeiro aumenta 20%. É um aumento insuportável e injustificável”, diz o secretário de Transportes do Rio, Delmo Pinho.

O contrato atual da Via Dutra, administrado pela CCR, vence em março de 2021. Depois disso, uma nova concessionária vai administrar a estrada por 30 anos. O investimento previsto no projeto é de R$ 32 bilhões.

“Nos meses iniciais você já tem todas as correções de imperfeições pavimento, sinalização e a partir daí vem uma faz de recuperação e as obras mais pesadas. Então do terceiro ano ao 11º ano ambas as rodovias terão todos seus investimentos já concluídos, já aplicados”, diz o gerente de Regulação de Outorgas Rodoviárias da ANTT, Marcelo Fonseca.

Para a Associação de Construtores do Rio de Janeiro, as obras são emergenciais e não ficarão prontas em menos de sete anos.

Fonte: G1

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