Transporte de cargas em Minas prevê avanço de 2,3% em 2019

As transportadoras de cargas do Estado reviram as projeções pessimistas diante da melhoria da conjuntura econômica nacional

O setor de transporte de cargas, que funciona como uma espécie de “termômetro” da economia, uma vez que reflete o escoamento da produção industrial pelo País, está otimista em Minas Gerais com os últimos meses deste exercício. A confiança do setor no Estado é atribuída à expectativa de aumento nas vendas do varejo no decorrer do segundo semestre, impulsionado principalmente pelas encomendas do comércio à indústria para a Black Friday e Natal.

A informação é do consultor-técnico da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg) e do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Luciano Medrado. De acordo com ele, a segunda metade do ano, que é tradicionalmente mais aquecida, está confirmando a tendência e deverá impulsionar os resultados dos transportadores neste exercício.

Crescimento – “Desde agosto, já temos observado um incremento nos volumes transportados e, consequentemente, nos negócios do setor. Agora começamos a observar um movimento ainda maior, em virtude das entregas referentes à Black Friday e Natal. Somente referente a estas datas, deveremos registrar um incremento da ordem de 4% sobre a mesma época do ano passado, acompanhando a indústria”, afirmou.

Assim, a expectativa do setor é de encerrar o ano com avanço de 2,3% sobre 2018. Para se ter uma ideia, somente de janeiro a setembro, o crescimento médio apresentado pelas transportadoras de cargas mineiras chegou a 1,5% em relação aos primeiros nove meses do ano passado. Conforme o consultor, os números são os melhores para os últimos exercícios.

“Estamos apurando resultados melhores que os últimos três anos, quando vivenciamos o ápice da crise econômica. Os números são animadores, não chegam a ser absurdos, mas indicam uma recuperação gradual da economia”, analisou.

Conjuntura favorável – E a expectativa, segundo Medrado, é de que o ritmo seja mantido. Isso porque, segundo ele, a conjuntura também está melhorando, impulsionada por fatores como a queda da taxa básica de juros (Selic); a melhora da confiança do empresário, em função da aprovação da reforma da Previdência; e a retomada do poder de compra da população a partir de injeções de recursos na economia, como a liberação do FGTS, e o aumento do emprego.

“As medidas econômicas que estão sendo tomadas pelo governo têm sido fundamentais para esse movimento de retomada”, ressaltou.

Os números do setor vêm oscilando e, em meados deste exercício, um dos representantes das entidades, Gladstone Lobato, chegou a estimar que a atividade encerraria o ano com números negativos. O pessimismo, na época, foi atribuído à paralisação parcial da mineração e à demora na votação das reformas estruturantes.

Fonte: Diário do Comércio

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