Prestigiada pelo mercado, Librelato afia os planos para o futuro

Enquanto a carreta do futuro está muito distante dos planos brasileiros, o setor de implementos respira mais aliviado, depois de quatro tenebrosos anos. Ainda que sobre uma base baixa, o crescimento de vendas no primeiro semestre alcança 80%  na linha pesada e leve.

Neste contexto, a Librelato se destaca. Avançando posições, já é a terceira em liderança de vendas no mercado nacional, com cerca de 13% de market share em pesados – seu foco de atuação. Com 54 pontos de vendas cobrindo todo o território nacional, acaba de ganhar, pela terceira vez, o prêmio “Marca do Ano” e “Associação de Marca do Ano”.

Organizado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o prêmio tem alta simbologia e valor de mercado, pois é um reconhecimento de clientes e revendedores pela eficiência de produtos e o trabalho prestado pelos concessionários que representam a marca.

Tanto é verdadeiro o reconhecimento, que a Librelato registra um pico de vendas neste primeiro semestre – resultado da sua eficiência. De acordo com CEO José Carlos Sprícigo, a Librelato se destaca por oferecer produtos seguros, confiáveis, com boa assistência técnica e um dos maiores valores de revenda do mercado.

Esse conjunto de fatores impulsiona as vendas da fabricante neste primeiro semestre. A sua carteira de pedidos já está cheia até o começo do ano que vem. “Estamos com a produção no limite. Eu só consigo atender pedidos a partir de janeiro de 2019”, adiantou.

Neste ano de recuperação, Sprícigo afirmou que o esforço é manter o equilíbrio do negócio quando as margens ainda estão apertadas e existe uma pressão de aumento de custos de insumos. “Para produtos que só vamos entregar no ano que vem, há uma série de variáveis na definição dos preços dos implementos”, disse.

Segundo o executivo, os reajustes dos fornecedores estão ocorrendo muito acima da inflação, num setor que vem com suas margens comprimidas desde o início da crise em 2014. Já subiram este ano pneus (11%), tintas (15%), aço (30%), cilindros (até 10%) e refrigeradores (17%) entre outros componentes, além da variação cambial que interfere na industrialização.

Com menos participantes no setor – extirpados do mercado pela crise –, Spricigio calcula que terá uma participação de 13% num mercado previsto para todo o ano de 42 mil veículos rebocados pesados – nesta conta não entram leves nem semipesados. As aplicações em que a empresa mais se destaca são graneleiros, basculantes e refrigerados, entre outros.

Com o crescimento das vendas, a Librelato já estuda retomar novo ciclo de investimentos. Em seu plano de negócios, há previsão para uma aplicação de cerca de R$ 50 milhões para atualização de produtos a partir de 2019. Toda a equipe técnica da empresa estará na Alemanha para a feira mundial do setor em setembro.

Sobre as novas tecnologias futuristas, Sprícigo considera que elas ainda vão demorar a chegar no Brasil, mas chegarão. Ele vê dificuldade para operação de caminhões autônomos, visto que ainda temos uma baixa conectividade.

“Se tive de sair do hotel, no centro de São Paulo para conseguir falar ao celular, imagine um veículo se autoguiar com esse sistema ruim. O nosso 4 G não chega aos pés do 1 G na Europa e Ásia”.

Mas o futuro que se desenha é inevitável, avalia o CEO da Librelato. Ele considera que, por aqui, os veículos elétricos e conectados de carga começarão a circular pelas áreas urbanas, antes de atingirem as longas distâncias no rodoviário. Neste futuro, os implementos, em sua visão, serão mais leves, mais seguros e com menor necessidade de lubrificação.

Antes da era futurista, Sprícigo defende medidas como aumento de 5% na capacidade de carga para reboques com suspensão pneumática, já que comprovadamente causam menor dano ao pavimento. “Atualmente, 70% de nossa frota tem suspensão mecânica. Se essa lei for aprovada, poderemos aumentar a capacidade de carga dos operadores e provocar uma grande renovação dos implementos.”

Bem mais otimista com o futuro e as eleições presidenciais, a Librelato já contratou 400 pessoas este ano e tem 200 vagas para preencher ainda este ano. Ela está treinando a mão de obra para repor trabalhadores especializados quer perdeu com a crise.

O executivo acredita que o combate à corrupção trouxe danos, mas o resultado positivo vai aparecer nos próximos anos. “O Brasil deixou de ser o país da corrupção para se tornar o país que combate a corrupção”, enfatizou.

Fonte: Future Transport
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