Multas para caminhões são as que mais crescem em São Paulo

Enquanto as multas mais comuns aos carros e motos caíram em 2012 na cidade de São Paulo, os caminhões puxaram a alta de 4,7% do total de autuações em relação ao ano anterior.

Esse total de multas no ano passado chegou a quase 10 milhões. Dessas, 400 mil são referentes a infrações exclusivamente praticadas por caminhões -como o desrespeito às restrições a esses veículos.

Apesar do crescimento total, apenas 3 dos 12 tipos de multas divulgados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) tiveram alta.

Dois deles estão relacionados aos caminhões: veículos de carga em horário ou local proibidos (aumento de 38,6%) e deixar de conservar o veículo na faixa a ele destinada (acréscimo de 25%).

A CET não detalha em seu balanço o tipo de veículo multado, mas no desrespeito à faixa estão incluídos principalmente caminhões que violam a sinalização exigindo que se mantenha à direita.

No ano passado, foram finalizadas as iniciativas da gestão Gilberto Kassab (PSD) para restringir o tráfego de caminhões na cidade.

A primeira delas foi a proibição na marginal Pinheiros, em 2010. Em março passado, foi a vez da marginal Tietê.

O objetivo foi tirar esses veículos da cidade com a abertura do trecho sul do Rodoanel. Caminhoneiros protestaram e fizeram uma greve que afetou o abastecimento de combustíveis na cidade.

O terceiro item que subiu foi a invasão à faixa exclusiva de ônibus, com 2,5% –esta mais comum entre outros veículos.

Há um quarto grupo de infrações que também cresceu. No entanto, a CET inclui nele uma variedade de causas, como: falta de seta, conversões proibidas, transitar na contramão e desrespeitar a preferência do pedestre –sem especificar os números.

Dois desses itens –desrespeito ao pedestre e falta de seta– fazem parte da campanha de proteção ao pedestre lançada pela gestão Kassab. “Eram infrações não fiscalizadas e que passaram a ser alvo dos agentes”, diz Sergio Ejzenberg, consultor de trânsito.

QUEDA
Apesar de os caminhões puxarem a alta, as autuações de carros e motos –que formam uma frota maior– ainda são as mais comuns na cidade.

As multas por desrespeito à velocidade, que caíram 3,9% em relação a 2011, continuam sendo a principal infração –quase um terço do total. Desde março do ano passado, a CET passou a multar inclusive as motos que andam acima do limite no corredor entre os carros. Os “radares-pistola” renderam 56.163 multas a motoqueiros até novembro.

Porém, segundo avaliação da CET, “os motoristas estão se comportando melhor no trânsito”, já que, além da velocidade, também caíram as multas por desrespeito ao rodízio.

Para o consultor Horácio Augusto Figueira, isso não quer dizer que o respeito aumentou. “Pode ser que motorista já sabe onde os radares estão e freia antes.”

Sobre o crescimento do total de multas, a CET afirma que os radares foram aprimorados nos últimos anos.

“Isso permitiu um ganho na qualidade das imagens das infrações captadas, reduzindo o número de descartes por falta de legibilidade”, afirma a empresa.

Fonte: Folha de S. Paulo / http://www.portalntc.org.br

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