DHL vê um potencial de comercialização em massa para combustíveis sintéticos nos próximos cinco a dez anos

  • O estudo “Sustainable Fuels for Logistics” relata o progresso feito no desenvolvimento de combustíveis sustentáveis, principalmente na área de combustíveis sintéticos, oue-fuels
  • CEO Frank Appel: “Como parte de nossa estratégia de zerar as emissões para 2050, estamos acelerando também a transição de combustíveis fósseis para alternativas de combustível limpo. Mas não conseguimos alcançar esse resultado sozinhos. É fundamental que haja uma sólida cooperação internacional e transetorial entre as comunidades política, científica e de negócios”

Ao mesmo tempo em que as cadeias logísticas físicas continuam indispensáveis, a eletrificação no transporte local já está fazendo uma contribuição importante para alcançar uma mudança na matriz energética atual. No entanto, o uso comercial do motor elétrico em rotas longas e com cargas mais pesadas ainda não é viável. É nesse cenário que os combustíveis sustentáveis assumem um papel crucial, pois podem ser essenciais na redução do impacto climático gerado por emissões nos transportes.

Com o estudo “Sustainable Fuels for Logistics”, o Grupo Deutsche Post DHL apresenta o status atual das tendências e dos desenvolvimentos no setor, compara e avalia as vantagens e desvantagens dos motores específicos e compartilha suas experiências a partir da aplicação prática. Além disso, especialistas de ciências, de associações e de organizações não governamentais (ONGs) fornecem insights sobre os usos possíveis e as limitações atuais dos combustíveis sustentáveis.

“Queremos conectar as pessoas e melhorar suas vidas. E para o Grupo, isso incluiu há muito tempo proteção ambiental e climática”, disse Frank Appel, CEO do Grupo Deutsche Post DHL. “Nosso objetivo é uma logística capaz de zerar as emissões em 2050. Mas esse objetivo não pode ser atingido sem medidas eficazes e apenas com uma frota moderna. Precisamos acelerar também a transição de combustíveis fósseis para fontes de energia limpa alternativas. É por isso que é fundamental haver essa sólida cooperação internacional e transetorial entre as comunidades política, científica e de negócios”, explica.

Dentre as principais conclusões do estudo, destacam-se:

  • A e-mobilityé a tecnologia mais adequada para o setor de transportes. Mas seu uso se restringe a transportes em curta distância no momento.
  • Os combustíveis regulamentados são compatíveis com a tecnologia atual e podem substituir os combustíveis fósseis.
  • Os combustíveis não regulamentados requerem motores modificados ou novas tecnologias.
  • Os biocombustíveis de segunda geração e ose-fuelsestão começando a ganhar espaço.
  • Os biocombustíveis e a energia devem ser provenientes de fontes renováveis.
  • A produção de biocombustíveis vegetais não deve gerar monoculturas e a destruição de terras de cultivo e florestas tropicais.
  • O progresso só pode ser acelerado por meio de diálogo e de ação coordenada.
  • É preciso ter uma base de conhecimento global para desenvolvermos padrões comuns.
  • Os incentivos econômicos podem remover obstáculos para as empresas.

Alguns dos combustíveis alternativos disponíveis hoje já podem ajudar significativamente a reduzir as emissões com modificações pequenas, ou até sem modificação nenhuma, nos motores e nas infraestruturas. As preocupações sobre a disponibilidade e sustentabilidade de biocombustíveis estão gerando um interesse crescente sobre o que é conhecido como e-fuel. Esses combustíveis sintéticos podem ser produzidos a partir de energias renováveis e dióxido de carbono (CO2).

“Há muito o que dizer sobre e-fuels. Eles podem ser integrados perfeitamente aos veículos e à infraestrutura existentes. Atualmente, entretanto, eles não são competitivos economicamente. E, assim como para a e-mobility, ainda não há eletricidade ecológica o suficiente para garantir que a produção desses combustíveis realmente seja neutra em carbono”, explica Dr. Thomas Ogilvie, Diretor de Trabalho e membro do Board do Grupo Deutsche Post DHL para RH e Incubadoras Corporativas. “Acreditamos que os combustíveis sintéticos chegarão à viabilidade de comercialização em massa nos próximos cinco a dez anos. Do nosso ponto de vista, o progresso depende de uma abordagem internacional e transetorial e do desenvolvimento de padrões globais para promover a produção e o uso de combustíveis sustentáveis internacionalmente”, acrescenta Ogilvie.

No Brasil, pioneiro no desenvolvimento e utilização de biocombustíveis como o Etanol e o Biodiesel, a DHL já adota uma ampla gama de alternativas. A DHL Supply Chain, da área de armazenagem e distribuição, utiliza há pelo menos dois anos veículos elétricos para distribuição de produtos na Grande São Paulo. Para um cliente concessionária de gás, foi montada uma malha movida, prioritariamente, a GNV. Além disso, em sua frota de VUCs e outros veículos leves existem diversas unidades bicombustível (gasolina/etanol ou GNV). Na DHL Global Forwarding, focada em agenciamento de embarques nacionais e internacionais, é oferecido também o Carbon Calculator, ferramenta que permite medir a pegada de carbono de embarques ponta a ponta. Com essas informações, é possível buscar alternativas com menor emissão, como é o caso do transporte marítimo.

E a DHL Express, líder mundial em soluções expressas e envios porta a porta para mais de 220 países, dispõe de frota e alternativas pensadas para minimizar o impacto ao meio ambiente, com veículos tri combustíveis, bicicletas e até mesmo couriers a pé. Na companhia, 80% dos carros operam com etanol, gás e gasolina, o que oferece, além de menos danos ao ecossistema, vantagem competitiva à marca e benefícios ao consumidor, como a disponibilidade do serviço diante de qualquer cenário. Além disso, está em fase de implementação a utilização de bicicletas e motos elétricas em percursos com alta concentração de entregas, já testada com sucesso na operação do Rock in Rio desse ano.

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