Setembro Amarelo: suicídio é uma das principais causas de morte em todo o mundo

Setembro Amarelo: suicídio é uma das principais causas de morte em todo o mundo

Campanha visa conscientizar a população sobre o tema e incentivar o cuidado com a saúde mental

Redação Chico da Boleia

Dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) revelam que no Brasil são registrados mais de 13 mil suicídios todos os anos e mais de um milhão no mundo. Infelizmente, esta triste realidade tem se tornado cada vez mais presente no cotidiano dos brasileiros, principalmente com a pandemia.

Ainda de acordo com a ABP, cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais como depressão, transtorno bipolar e abuso de substâncias.

Em um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), 17% dos brasileiros já pensou em dar um fim a própria vida – desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. A maioria dos suicidas é de jovens entre 15 e 29 anos.

Com a chegada do fim do mês de setembro – período dedicado a campanha de prevenção ao suicídio –, é importante reforçar os cuidados e ações que podem ajudar a evitar tais tragédias.

De acordo com informações do Centro de Valorização da Vida (CCV), uma das principais formas de prevenção ao suicídio é a educação. O tema foi tabu durante muitos anos e havia certa restrição ao abordá-lo. Mas, com as campanhas e a divulgação de dados, tornou-se mais fácil abordar o assunto entre a sociedade, sempre com responsabilidade e com base no que as entidades e autoridades do setor de saúde determinam.

Vale destacar que essas informações estão disponíveis em sites dedicados ao Setembro Amarelo e a ajuda de pessoas que estejam passando por um período difícil, e queiram dar fim a própria vida.

A maior dificuldade das pessoas que lidam com tais tragédias em suas famílias é saber identificar o comportamento da pessoa que pensa em suicídio. Além disso, a maioria apresenta uma certa resistência a ajuda, apoio e até mesmo conversar sobre sua saúde mental, incluindo a procura por especialistas.

Entretanto, para o CCV existem determinados comportamentos que podem indicar que a pessoa desejar morrer, tais como: isolamento constante, mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse por atividades que antes gostava, descuido com a aparência e higiene, piora no desempenho escolar ou no trabalho, alterações no sono e apetite, frases como “preferia estar morto” ou “quero desparecer”. Essas mudanças podem indicar a necessidade de ajuda.

Ao identificar tais comportamentos é importante oferecer ajuda a pessoa afetada por intermédio de profissionais da saúde, capacitadas para identificar, avaliar, gerir e acompanhar precocemente. Mostrar-se aberto e disponível para ouvi-la também é fundamental, assim como evitar conversas que piorem seu estado mental.

Em casos de emergência, o CCV possui voluntários treinados para conversar com quem esteja pensando em suicídio ou passando por dificuldades, basta ligar (gratuitamente) para o telefone 188, que funciona 24h.

Para mais informações, acesse https://www.setembroamarelo.org.br/

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