Montadora de caminhões deve ser instalada na cidade antes do prazo previsto, ou seja, deve ficar pronta em 2015, não em 2017
A previsão é que as obras da Sinotruk em Lages devam iniciar ainda este ano. Em 60 dias, a terraplanagem do terreno deve começar, a informação é de um dos investidores da Sinotruk, Mauro Wolfart.
A empresa tem um compromisso com o Estado de concluir a instalação até 2017, porém o prazo deverá ser antecipado para 2015. “Tivemos alguns atrasos na programação, mas está tudo certo para que a fábrica seja instalada, teremos dois anos para concluir a obra, os empecilhos estão praticamente solucionados”, afirma Wolfart.
Ele explica, ainda, que aguarda a publicação no Diário Oficial para poder vender os 400 caminhões da Sinotruk que estão parados no porto devido a um decreto da presidente Dilma Rousseff. “A Sinotruk continua sendo importadora e o processo na fábrica em Lages também foi interrompido por estas questões que são interligadas. Um investimento desse tamanho não depende somente da gente”.
De acordo com o procurador município, Fabrício Reichert, o terreno destinado à empresa está no nome da prefeitura e totalmente quitado, podendo assim, ser feita a doação para a Sinotruck. “Estamos quase chegando ao final das nossas obrigações como município, estamos agindo com cautela para que não ocorram erros e nem precipitações”.
Questionado sobre a licitação para a terraplanagem, Reichert explica que ela ainda não aconteceu porque a prefeitura está aguardando o projeto da obra que define a área que será utilizada. “Estamos fazendo a desmembramento da área que será dividida em três partes, para a área do parque tecnológico a licença ambiental está liberada, iremos fazer o pedido junto à Fatma para a área destinada à Sinotruk”.
A empresa em Lages
Praticamente todas as peças, com exceção de vidros e pneus são feitos pela própria empresa. Na fábrica lageana, a ideia é nacionalizar ao menos 65% das peças. O pico de produção está planejado para janeiro de 2016, quando o investimento ultrapassará R$ 1 bilhão. Se almeja aumentar o número de caminhões fabricados em 60% durante os dois primeiros anos de operação, chegando a 8 mil unidades anuais.
- Serão 400 empregos diretos e outros 700 indiretos,
- Investimento inicial de R$ 300 milhões,
- Investimento em dois anos de operação R$ 1 bilhão (estimativa).
- Produção inicial: 5 mil caminhões/ano
- Produção plena: 8 mil caminhões/ ano
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