Diretores da PRF dizem agir para desobstruir todas as rodovias interditadas por atos antidemocráticos

Durante a coletiva de imprensa, os diretores da Polícia Rodoviária Policial foram questionados sobre denúncias de que agentes da corporação não estariam agindo para desfazer as interdições e bloqueios. (Foto: reprodução/PRF)

Diretores da PRF dizem agir para desobstruir todas as rodovias interditadas por atos antidemocráticos

Foram identificados 267 pontos de manifestações em várias rodovias do país; desobstruções chegam a mais de 300

Na manhã desta terça-feira, 01 de novembro, os diretores da Polícia Rodoviária Federal se reuniram em coletiva de imprensa para prestar esclarecimentos sobre a ação da corporação em relação as manifestações e bloqueios realizados por apoiadores de Bolsonaro em rodovias no país.

O Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, não esteve presente na coletiva de imprensa. Segundo a versão oficial da assessoria do órgão, Vasques estava reunido com o Ministro da Justiça, Anderson Torres, discutindo estratégias para liberar os pontos interditados.

A ausência de Silvinei Vasques gera especulações sobre o seu futuro na PRF, visto que, nos últimos dias, o diretor foi intimado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a prestar esclarecimentos sobre operações policiais que afetaram o deslocamento e o transporte de eleitores durante o segundo turno das eleições, principalmente na região nordeste.

As operações estavam suspensas após pedido da justiça eleitoral e mesmo assim foram realizadas por agentes da PRF. As especulações aumentaram depois que uma publicação feita por Vasques em sua rede social Instagram, e na qual declarava do voto em Bolsonaro, veia à tona no sábado (29), um dia antes da eleição.

Segundo o diretor de operações da PRF, Djairlo Henrique Moura, nesta terça-feira (1º) tinham sido registrados 267 pontos de concentração em rodovias pelo país. As quais podem ser consideradas de manifestações, sem obstrução do fluxo de veículos, com interdições que causassem obstruções parciais, ou bloqueios, que resultam em obstrução completa das vias. Os estados que registram o maior número dessas manifestações são Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.

Durante a coletiva de imprensa, os diretores da Polícia Rodoviária Policial foram questionados sobre denúncias de que agentes da corporação não estariam agindo para desfazer as interdições e bloqueios.

O diretor executivo, Marco Antônio Territo de Barros, informou que, desde o princípio, a PRF age com o objetivo de desbloquear as rodovias e que as operações são complexas, porque nem sempre é possível retirar as carretas e caminhões das rodovias.

Territo ainda informou que nessas manifestações há grande presença de crianças e idosos, o que exige que a Polícia haja, primeiramente, com diálogo e negociação, e, se necessário, empregar medidas mais enérgicas.

Sobre vídeos que circulam onde policiais são flagrados deliberadamente prestando assistência aos manifestantes, o corregedor-geral, Wendel Benevides Matos, disse que os agentes já foram identificados e que a corregedoria da instituição já instaurou processo para averiguar. Matos, no entanto, não foi conclusivo se, de fato, algum agente já tinha sido afastado por condutas irregulares nessas operações.

Os atos de interdição das rodovias começaram na noite de domingo (30) e são integrados por bolsonaristas que se recusam, até o momento, a aceitarem o resultado das eleições. Tais atos são caracterizados como antidemocráticos e muitos dos manifestantes pedem por intervenção militar.

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